Lançamento de livros

Dia 5/11/2025, 9h30min às 10h

Estudos Sociolinguísticos e o Contato Linguístico entre Línguas Minoritárias no Contexto Brasileiro

Antonio Carlos Santana de Souza; Cristiane Schmidt; Neide Araujo Castilho Teno; Marcelo Nicomedes dos Reis Filho

Editora Appris, 2025

Livro impresso

Apresentação: Os estudos de sociolinguística de contato no Brasil levam em consideração aspectos da história, política e identidade linguística; sendo o Brasil um país com uma grande diversidade linguística, com centenas de línguas indígenas e dezenas de línguas de imigração, a sua história sociolinguística é marcada por um processo de homogeneização linguística, porém a clivagem étnica que marcou a formação do país ainda se reflete na polarização sociolinguística atual. Por outro lado, o contato linguístico entre línguas europeias, indígenas e africanas foi central para a formação do português brasileiro; a exemplo, temos as comunidades afro-brasileiras que se caracterizam por serem espaços de resistência à homogeneização da cultura europeia no país. Se pararmos para pensar em quantas línguas existem no Brasil, com certeza a resposta vai exigir muita pesquisa. No dia a dia não se tem noção de com quantas delas temos contato. Dependendo da região do Brasil onde se está, nos deparamos com alguma língua minoritária. Em suma, o português não é a única língua do Brasil. Há inúmeras línguas em nosso território e com uma variedade possuidora de culturas e histórias. Essas línguas são usadas em diferentes contextos, como no comércio, na rua, em casa, em bares e eventos comunitários etc. Não são tão prestigiadas social, cultural ou politicamente em comparação às línguas majoritárias. Possuem, a bem dizer, um status social mais baixo do que o português. Essa característica faz com que esse status de minorizada leve a um risco de extinção. Um dos motivos mais comuns é o fato de a maioria delas ser mais presente no contexto familiar e, com o passar das gerações, os filhos e netos vão, aos poucos, deixando de aprender a língua da família, como o que acontece em muitas etnias indígenas e em regiões de imigração. Assim, esta obra torna-se importante no sentido de apontar para o esforço de pesquisas para a manutenção dessas línguas. Também buscamos mostrar que é de grande relevância os estudos linguísticos sobre essas línguas trazendo exemplos para a sua manutenção.

 

Submissa Gramática dos Corpos

Fred Garcia Fernandes

Caravana Grupo Editorial, 2024

Livro impresso

Apresentação:

Submissa Gramática dos Corpos nos oferece uma história que só poderia ganhar, na solidez da verossimilhança ficcional, a atmosfera perturbadora (mas esperançosa) que nos ajuda a ter uma dimensão sobre o que foi a pandemia. Fred Garcia Fernandes comanda, nesta aventura literária, vozes de personagens marcantes que emergem de dois espaços: o assentamento das Flores e um hospital de alta classe, durante o período em que vivemos confinados pela pandemia. Os protagonistas, inominados, enunciam seus dizeres, mas estão fechados para os dizeres alheios, submetidos à gramática do próprio corpo” (João Anzanello Carrascoza).

 

Variação linguística em perspectiva

Beatriz Aparecida Alencar e Daniela de Souza Silva Costa  (Orgs)

UFMS, 2025

E-book

Apresentação:

O livro reúne textos de trabalhos apresentados no VI Congresso Internacional de Dialetologia e Sociolinguística, tratando a variação linguística sob diferentes vieses.

 

LITERATURA COMPARADA DESCOLONIAL

EDGAR CÉZAR NOLASCO

PONTES EDITORES, 2025

LIVRO IMPRESSO

Apresentação:

A OBRA COMPARA A LITERATURA COMPARADA TRADICIONAL COM UMA LITERATURA DE ORDEM DESCOLONIAL, VISANDO PONTAR AS POSSÍVEIS DIFERENÇAS ENTRE ELAS. LOGO, A PRESENÇA DE AUTORES MODERNOS COMO SILVIANO SANTIAGO SE FAZEM PRESENTES PARA SEREM COMPARADOS COM AUTORES DESCOLONIAIS COMO WALTER MIGNOLO POR EXEMPLO. MAS O OBJETIVO MAIOR DA OBRA É ESBOÇAR UM LUGAR ESPECÍFICO DO QUE SE VEM CHAMANDO DE LITERATURA COMPARADA DESCOLONIAL.

 

DESPOÉTICA

EDGAR CÉZAR NOLASCO

PONTES EDITORES, 2025

LIVRO IMPRESSO

Apresentação:

O LIVRINHO VISA DISCUTIR O CONCEITO DE DESPOÉTICA, O QUAL, POR SUA VEZ, ADVÉM DE UMA EPISTEMOLOGIA OUTRA. GROSSO  MODO,  TEM NELE UM EXERCÍCIO DE UMA AESTHESIS QUE SE CONTRAPÕE À ESTÉTICA, CONCEITO ESSE QUE PREVALECEU NO PENSAMENTO ARTÍSTICO MODERNO. AFORA ISSO, O LIVRINHO TRAZ EM PANO DE FUNDO O LUGAR CHAMAOD DE FRONTEIRA-SUL QUE, A SEU MODO, PREPARA O TERRENO PARA QUE SE ERIJA O MODO DE PENSAR DESPOÉTICO OUTRO QUE FAZ O LIVRINHO COMO UM TODO.

 

Dia 6/11/2025, 9h30min às 10h

A CHEIA HISTÓRICA DO RIO MADEIRA E A ESPETACULARIZAÇÃO DOS DISCURSOS

Rosália Aparecida da Silva; Nair Ferreira Gurgel do Amaral

Temática Editora & Cursos,  2024

Livro impresso

Apresentação:

O livro é resultado de pesquisa realizada para o Mestrado Acadêmico em Letras da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). A dissertação foi defendida pela agora doutoranda em Comunicação pela UFMS, Rosália Aparecida da Silva, e teve como título Memórias, sentidos e espetacularização nos discursos da cheia histórica do Rio Madeira (2013/2014). A orientação foi da professora Dr.ª Nair Ferreira Gurgel do Amaral, da linha de pesquisa “Estudo da diversidade cultural”.

 

Coletânea: Sequências Didáticas – com temas contemporâneos para o Ensino Fundamental

Renan Ramires de Azevedo; Maria Gorete Siqueira Silva; Jaqueline Almeida de Carvalho

Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul – SED/MS, 2025

E-book

Trata-se de uma Coletânea, composta por 4 livros digitais (e-books), intitulada “Sequências Didáticas com Temas Contemporâneos para o Ensino Fundamental”.  Cada um dos livros digitais apresenta SDs das quatro áreas de conhecimento consoante à BNCC. Os e-books se dividem por temática contemporânea, a saber: Meio Ambiente, Tecnologias Digitais, Multiculturalismo e Saúde, Cidadania e Civismo.

A obra foi produzida, no ano de 2024, sendo organizada por Renan Ramires de Azevedo, Maria Gorete Siqueira Silva e Jaqueline Almeida de Carvalho. Inicialmente, o material foi enviado às escolas como suporte pedagógico para os componentes curriculares de Eletivas. No entanto, para publicação do material autoral, considerou-se que tais Sequências podem auxiliar professores dos componentes da Base Comum – o que justifica a publicação e a presente contribuição interdisciplinar deste trabalho para o público além da Secretaria.

A obra pode ser acessada mediante aos seguintes links: https://drive.google.com/drive/folders/1PYhEjWXWSLRCiJvDAYD9tqtwlat-CtvO

https://www.sed.ms.gov.br/institucional/publicacoes/

 

Cartas interrompidas – coletânea

Giovana Guzzo Freire

Palavra Ferida, 2025

Livro impresso

Apresentação:

Cartas Interrompidas é uma coletânea que reúne contos epistolares de diversos autores hispano-americanos, explorando as múltiplas formas de intimidade e ruptura das relações através da escrita. Nessa obra, publiquei o conto “A gente não era para ser”, que recebeu nota máxima (10/10) e foi destacado pelo júri por sua narrativa profundamente emocional e envolvente. O conto utiliza a correspondência escrita para construir uma conexão intensa entre duas mulheres lésbicas, revelando, por meio de uma linguagem confessional e reflexiva, os dilemas afetivos e existenciais que atravessam suas vidas. As descrições vívidas e sensíveis transmitem com força os sentimentos da narradora, revelando sua interioridade e as complexidades das relações humana.

 

POESIA VISUAL DE EXPRESSÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA

RENATA DA SILVA DE BARCELLOS

FOCO, 2025

E-book

Apresentação:

Ao ler este ebook, você, leitor, descobrirá como os 56 poetas visuais aqui apresentados e analisados vislumbram caminhos em diversas linguagens: Literatura, Artes Visuais, Cinema… São artistas multifacetados que recorrem a seus “olhos de lince” (como caracterizamos Tchello d’Barros a partir da análise de sua obra no ebook Tchello d’Barros Olhos de Lince – Poesia Visual em Perspectiva). Isso com o objetivo de explorar as inúmeras possibilidades das linguagens.

LINK DO EBOOK GRATUITO: https://bit.ly/4dYXPHt

 

Dia 7/11/2025, 9h30min às 10h

O Cineclube como um Ambiente de Aprendizagem na EPT e a Elaboração de um Manual Orientativo no IFMS: – Campus Campo Grande

Clóvis Gomes Ferreira

Editora Dialética, 2025

Livro impresso

Apresentação:

A pesquisa “O Cineclube como um ambiente de aprendizagem na EPT”, desenvolvida no ProfEPT, propõe a implantação de um cineclube no IFMS – Campus Campo Grande, aliado a um manual orientativo para sua gestão. Baseada na Lei no 13.006/2014, visa usar filmes como recurso pedagógico e cultural, ampliando espaços formativos. Com abordagem qualitativa, aplicou-se um questionário a 120 servidores, destacando a relevância do cineclube na formação estudantil e seu impacto no currículo. O manual foi avaliado positivamente, demonstrando potencial para estimular competências, pesquisa e trabalho em equipe.

 

Produto Educacional: um Manual Orientativo de Cineclubismo

Clóvis Gomes Ferreira

Editora Dialética, 2025

E-book

Apresentação:

O manual busca incentivar a formação cultural da comunidade escolar, valorizando e interagindo com suas atividades educacionais regulares por meio do diálogo entre cinema e

educação e da ampliação do acesso ao cinema brasileiro. Uma das ações principais do projeto é a democratização das salas de cinema para assistir filmes brasileiros, possibilitando também a aproximação deste público com o mundo cinematográfico em

debates com diretores e elenco, além de atividades extras e da distribuição de textos de apoio. O cineclube também oferece aos alunos e professores a oportunidade de travar contato com uma série de filmes estrangeiros selecionados por sua relevância cultural e pedagógica, em sessões previamente agendadas.

 

CANDOMBLÉ:: Do outro lado da margem do sincretismo religioso: uma história da resistência negra no Brasil

Alex Pereira de Araújo

Exu edições virtuais, 2022

Livro impresso

Apresentação:

O leitor ou a leitora encontrará, nas páginas dessa obra, reflexões acerca dos sentidos que o termo sincretismo foi incorporando ao longo da história da diáspora negra no Brasil, mais a história dessa resistência negra numa análise situada na vaga decolonial que, nas últimas décadas do século XX, tornou-se no principal meio de atualização da força que anima a resistência contra os discursos e mecanismos do eurocentrismo que herdamos do colonialismo protagonizado pelos europeus tanto em África quanto nas Américas. O subtítulo desse trabalho revela que a forma como o assunto é abordado difere muito da maneira como o senso comum encara os fatos, enviesados pelo mito da democracia racial brasileira. Em outras palavras, esta é uma obra que apresenta uma perspectiva que parte do tempo presente para desvendar o passado encoberto pelo discurso oficial que sempre esteve a cargo do eurocentrismo e de seu humanismo, conforme denunciou o poeta e ativista da Martinica Aimé Césaire. Portanto, trata-se de um trabalho que, além de trazer uma abordagem que vem do outro lado da margem do sincretismo religioso, apresenta uma história da resistência negra no Brasil.

 

LINGUAGEM, PODER E ENSINO: debates sobre políticas e práticas educacionais

Julia Rockel Amarilha; Davi Rodrigues; Luclecia Silva de Almeida Matias;  Anne M. Torrecilha; Adriano Braga Bressan; Diogo Burlamaqui; Lucas de Souza Machado;  Rodrigo Acosta Pereira; Amanda Maria de Oliveira; Elinéia Luiz Paes Jordão (in memoriam); Aline Ferreira Oliveira Araujo; Alex Pereira de Araújo; Renata Pereira Felício Billancieri; Patrícia Graciela da Rocha (Org.); Ivonete Nink Soares (Org.); Linoel de Jesus Leal Ordonez (Org.)

Vez e Voz, 2025

Livro impresso

Apresentação:

Fruto das reflexões e investigações do Grupo de Pesquisa POSLIDEN (UFMS), esta coletânea reúne nove capítulos assinados por dezesseis pesquisadores comprometidos com uma educação linguística crítica, inclusiva e plural. Os textos exploram as interseções entre linguagem, poder e práticas pedagógicas, abordando temas como políticas linguísticas, diversidade cultural, educação indígena, variação linguística e discursos digitais. Uma obra essencial para educadores, estudantes e pesquisadores que desejam compreender como os discursos moldam identidades, exclusões e possibilidades nos espaços escolares.